trabalho
A tela nada mais é que as fachadas ou partes interiores de uma edificação que deixa transparecer ou emitir visivelmente a função da edificação, através de suas aberturas, deixando clara e compreensiva de como a construção foi erguida em oposição a lei da gravidade.
1.0 - PERDA DA PROFUNDIDADE A perda da profundidade mostra o oposto da arquitetura clássica, pois agora a forma se recusa a mostrar sua função. Deixando de ter hierarquia entre o objeto que se compõe, tornando esse objeto em um só.
2.0 – SIGNO Confiase no papel de intercessor entre mundos, podendo negar a transparência e a opacidade e cobrirem-se de signos. Elas aliam-se às duas funções do olho: ver (que convoca todos os sentidos, todo o corpo – menos predominante) e ler (mais abstrata e intelectual, pois decifra e percebe os sentidos sob as formas de signos, símbolos e imagens – mais predominante, investindo nas relações entre signo e sentido). O signo a questão do ornamento
Em alguns casos, para Scoffier, podemos até presenciar à erosão do lugar. Um espaço que nos libera do peso da cultura e de suas convenções. O acontecimento produzido nele passa a ser mais importante que o uso, ele recria a noção de temporalidade, trata-se do tempo do evento, um mundo onde o inabitual sucede ao inabitual, ou seja, aparece uma ruptura clara, variada e contínua com o cotidiano.
A arquitetura contemporanea é um forte signo dentro da paisagem. Além de ter que ser adaptada ao contexto do lugar onde será inserida, a sua aparência exterior, tratando-se de criação ou de requalificação, não é tão importante quanto os espaços de acolhimento, de recepção do visitante que, hoje, devem ser mais valorizados, pois correspondem, mais que nunca, à elaboração de um complexo sistema central de hospitalidade para o visitante.