trabalho
Pouco depois de se formar Rossi exerce funções docentes em várias escolas de arquitetura onde conhece alguns dos mais destacados arquitetos e teóricos da nova geração dos quais se destacam Ludovico Quaroni, Carlo Aymonino ou Fabio Reinhart. Na sequência do convite formulado por Ernesto Rogers, Rossi colaborou na revista Casabella Continuitá, assumindo a sua direção redatorial em 1964. Escreveu também para a revista Il Contemporâneo.
Desde os primeiros desenhos confirmou-se a tendência de Rossi para a redução dos edifícios a algumas formas simples de influência clássica. A sua atenção aos tecidos urbanos enquanto factos históricos e garante da permanência dos lugares vivenciais do homem, imbuídos de conceções clássicas e tradicionalistas da cidade traduziu-se no seu famoso ensaio L’Architettura della Città (a arquitetura da cidade, 1966), um dos textos teóricos mais influentes da segunda metade do século XX.
O seu projeto mais importante desta altura foi o edifício de apartamentos do bairro Gallaratese, em Milão (1969-1973), um bloco linear assente em pórticos contínuos e rigidamente rasgado por janelas quadradas, em solução de absoluta repetitividade e simplicidade.
Em 1971, associado a Gianni Braghieri, venceu o concurso para o cemitério de San Cataldo em Modena (projetado entre 1971 e 1976 e construído entre 1980 e 1985), uma “cidade dos mortos” idealizada formada por várias construções de carácter urbano cuja composição planimétrica remete para a imagem de um esqueleto. Projetou ainda edifícios de habitação e algumas escolas, como a de Fagnano Olona (1972-1976), ou a de Broni, cuja simplicidade