Hans Staden
Reginaldo Luiz de Souza1 Profa. Dra. Olga Maria Castrilon (Orientadora)
O presente artigo é uma proposta da disciplina de Literatura Brasileira I e tem como objetivo compreender, numa breve abordagem, o olhar de Monteiro Lobato sobre a obra “As Aventuras de Hans Staden”, e a adaptação desta para o público infanto-juvenil. Com foco na linguagem, este trabalho tem o objetivo de detectar possíveis elementos que a caracteriza como uma obra destinada ao publico infanto-juvenil. Visa identificar e/ou ressaltar o jogo de palavras utilizado por Lobato que transforma os relatos de Hans Staden em histórias a serem narradas por Dona Benta no Sítio do Pica-pau Amarelo. Conhecido, mais propriamente, como relato de viagem, a obra de Hans Staden, relata suas aventuras vividas em anos de experiências em viagens nas naus portuguesas e espanholas em torno do “Novo Mundo” - novas terras conquistadas pelos reis de Espanha e Portugal no século XVI. A narrativa é feita por dona Benta, e aborda as célebres aventuras de Hans, um aventureiro alemão que veio ao Brasil em 1559 e esteve nove meses como prisioneiro dos índios da tribo tupinambás, assistindo a cenas de antropofagia e à espera de ser devorado de um momento para outro. Mas que se salvou e voltou para a Alemanha. Lá publicou o seu livro: o primeiro que aparece com cenário brasileiro e um dos mais pungentes e vivos de todas as literaturas (1933). Assim, surgem as primeiras impressões dos relatos de viagens de Hans na Europa. As aventuras de Staden ficaram conhecidas não só no continente europeu, mas conquistou leitores em várias partes do mundo. Todos queriam saber das aventuras vividas pelo jovem alemão em