Hans Staden ( 1525 - 1579) Aventureiro mercenário germânico nascido em Homberg (Efze), centro da Alemanha, . Partindo de Bremen, hoje na Alemanha, depois de passar pelos Países Baixos e por Portugal, embarcou como artilheiro em uma nau portuguesa que vinha à Capitania de Pernambuco (1547) em busca de pau-brasil. Na realidade em seu espírito aventureiro também tinha intenção de lutar como mercenário contra corsários franceses e seus aliados indígenas, negociar com os habitantes na colônia. Ao chegar em Pernambuco, o governador Duarte da Costa os contratou para enfrentava uma revolta indígena. Ele e cerca de quarenta comandados navegaram para Igaraçu, próxima a Olinda, e juntou-se a cerca de cento e vinte pessoas que já estavam em luta direta com os indígenas. Bem armados enfrentaram cerca de oito mil indígenas e depois de uma renhida luta, derrotaram os indígenas. Cumprida a missão, na volta enfrentaram um navio francês e logo depois retornaram para Portugal (1549). Em sua segunda viagem ao Brasil, partiu de Castela, na armada do espanhol Diogo de Sanábria, que pretendia explorar a costa da ilha de Santa Catarina até a embocadura do rio da Prata. Porém a altura de Itanhaém, no litoral paulista, Capitania de São Vicente, enfrentando fortes tempestades, o seu navio naufragou e os sobreviventes chegaram a São Vicente, onde o alemão juntou-se aos portugueses (1550). O alemão foi contratado pelo governador geral Tomé de Sousa e nomeado condestável (1553) do Forte de São Filipe de Bertioga. Depois de violentos enfrentamentos com indígenas, ele foi aprisionado pelos tupinambás e levado para a aldeia deles, em Ubatuba. Para sua sorte, antes de ser morto, os tupiniquins, aliados dos portugueses, atacaram a aldeia onde ele era mantido prisioneiro. Sem escolha, lutou ao lado dos seus captores tentando salvar sua pele. A vitória dos tupinambás, reverteu a situação e foi poupado, mas não deixavam ele partir. Cativo na aldeia do chefe