Trabalho
1.1 A DIFICULDADE DE TRANSFORMAR PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO EM AÇÃO
1.1.1 Uma contribuição ao entendimento da mudança organizacional
Administrar 70.000 empregados espalhados por aproximadamente 5.000 pontos de atendimento não é uma tarefa simples. Este gigantismo é usado como argumento para promover (se compararmos com a concorrência, vide benchmarking, este argumento cai por terra, afinal o Bradesco também é grande) a centralização excessiva e defensiva do processo decisório através de uma rotinização engessadora. Como dar flexibilidade e autonomia para que as agências, que são a base da organização, possam atuar como devem? Buscar-se-á no benchmarking alternativas que permitam refletir sobre as causas deste engessamento, e como pensar sobre a promoção da mudança. O benchmarking, ao permitir a comparação com as empresas excelentes de um mesmo setor, nos oferece elementos empíricos concretos sobre os quais pode-se refletir sobre as causas das dificuldades da empresa escolhida como objeto do estudo de caso. Busca-se compreender, fundamentalmente, que elementos de gestão teriam mais probabilidade de trazer uma mobilidade capaz de tornar o Banco do Brasil competitivo e proativo em um mercado em constante mutação e que pune implacavelmente as empresas que não acompanham as suas exigências.
Neste capítulo buscaremos explorar a abrangência do esforço que o Banco tem feito para promover a modernização. O Banco tem investido em mudança organizacional, buscando um desenho ótimo da empresa,17 utilizando ferramentas novas que atualizam a prática de gestão com foco no mercado, e demonstram a preocupação em acompanhar tendências, diversificação dos meios de treinamento e participação social por meio da fundação Banco do Brasil. O problema principal, segundo nosso entendimento, é que devido às limitações governamentais, pois trata-se de um banco estatal, a instituição é posta na