trabalho
Santo Agostinho
Introdução
Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona foi um importante Bispo cristão e teólogo. Nasceu na região norte da áfrica em 354, e morreu em 430 era filho de mãe que seguia o cristianismo. Porem seu pai era pagão. Logo, teve importante influencia do maniqueísmo (sistema religioso que une elementos cristãos e pagãos). Viveu em um monastério por um tempo. E em 395 passou a ser bispo, atuando em hipona. Escreveu diversos sermões importantes. Em a ‘Cidade de Deus’, Santo Agostinho combate as heresias e o paganismo. Na obra Confissões fez uma descrição de sua vida antes da conversão ao cristianismo. Santo Agostinho foi um homem versado a artes clássicas, foi sempre retórico e de grande habilidade, jogando com as palavras num malabarismo que conseguia sempre escapar à superficialidade. Diríamos que o seu pensamento é tão profundo que supera as habilidades do retórico. Inicialmente, escreve filosofia, porém mais tarde dedica as suas forças à pregação, sem descuidar uma enorme correspondência. Escreve também muitos tratados teológicos, de exegese bíblica, etc. Santo Agostinho não construiu um sistema filosófico completo, ainda que as idéias básicas se mantenham constantes e acusem um claro predomínio platônico. Ele mesmo nos conta que começou a ler uma obra de Aristóteles e não pôde prosseguir. Talvez o tenha afastado o estilo entrecortado, desencarnado, a falta dessa alma que Santo Agostinho buscava em tudo. Santo Agostinho não parece feito para encerrar a realidade em categorias. A sua reflexão parte sempre da vida: das coisas que se passam ao seu redor, das idéias dominantes, dos ataques contra a fé, da interioridade da sua alma. Em Santo Agostinho, não existem provas formais para demonstrar a existência de Deus. Ainda que toda a sua obra seja uma espécie de itinerário em direção a Deus. Tudo fala de Deus; basta abrir os olhos. Ele é interior intimo meo, mais íntimo ao homem que a própria intimidade humana.