trabalho
Um ser humano não consegue seguir apenas uma regra, muito menos só aquela regra para o resto da vida. Nós precisamos e conseguimos absorver e praticar várias regras e várias vezes, isso, faz parte do nosso dia- a-dia.
Winttgenstein em seu texto “seguir uma regra é uma prática” analisa uma linguagem humana enquanto uso, instituição, prática. No dia-a-dia estamos familiarizados com a palavra regra, porque, desde muito cedo, nós temos que seguir regra, como, por exemplo: regras de etiqueta, regras de um determinado jogo, regras de comportamento, regras de trânsito, enfim, dentre as mais diversas situações, estamos sujeitos às regras. No entanto, as regras a que Winttgenstein se refere às regras gramaticais. A linguagem humana só é possível devido à regularidade da mesma, caso contrário, não existiria linguagem, uma vez que não existiriam critérios usuais. Sendo assim, a linguagem não é uma instituição privada, de um único indivíduo, mas é uma atividade pública, pó isso os critérios de uso são públicos, e, assim, podem ser ensinados, compreendido e praticados pela comunidade linguística. O autor apresenta também o Paradoxo das Regras "uma regra não poderia determinar um modo de agir, pois cada modo de agir deveria estar em conformidade com a regra. A resposta era: se cada modo de agir deveria estar em conformidade com a regra, pode também contradizê-la. Disto resultaria não haver aqui nem conformidade nem contradições." Este paradoxo ilustra a dificuldade intrínseca de sistematização da linguagem. Segundo este trecho, se precisamos de regras para nos expressarmos a partir de uma linguagem, precisaremos também de regras para interpretar estas regras, as quais também estarão sujeitas a novas regras.Donde o autor conclui que não é o caso de pontos de interpretação entre as regras, mas sim de pontos de decisões que os léxicos tomam para continuar o jogo de linguagem.
A conclusão contra-intuitiva de que não é o caso de que possamos