trabalho infantil
Em 2013, havia 3,1 milhões de trabalhadores de 5 a 17 anos de idade no Brasil, o que representou uma redução de 12,3% (438 mil crianças e adolescentes) no trabalho das crianças e adolescentes em relação a 2012. Cerca de 2,6 milhões (84,5%) eram adolescentes de 14 a 17 anos de idade. Em relação a 2012, a queda percentual mais relevante foi no grupo com 5 a 9 anos de idade (-29,2%), ou menos 24 mil crianças trabalhando. O nível da ocupação das pessoas de 5 a 17 anos de idade era de 8,4% em 2012 e caiu para 7,4% em 2013. Esse indicador recuou em todas as regiões. Em 2013, o rendimento mensal domiciliar per capita real dos trabalhadores de 5 a 17 anos de idade (R$ 557) era menor que o daqueles que não trabalhavam (R$ 620). Entre a população ocupada de 5 a 13 anos de idade, 63,8% estavam na atividade agrícola.
Com informações do IBGE e da redação
http://clippsocioambiental.blogspot.com.br/2013/09/trabalho-infantil-sobrevivencia-ou.html
Segundo os dados da UNICEF, 29% da população brasileira vivem em estado de pobreza, mas o número de crianças é bem maior, chega a 45,6%. Crianças negras chegam a ter vulnerabilidade 70 % maior que as brancas, por serem mais pobres.
Dados da UNICEF, em 2010, apontam que 250 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente nas regiões mais pobres do interior do Brasil. Há ainda crianças no plantio e no tráfico de drogas!
Para erradicar o trabalho infantil no Brasil foram criadas na Constituição Federal de 1988 formas de dar atenção e prioridade à proteção integral da criança e do adolescente. Mudanças no Estatuto da Criança e Adolescente – ECA , em 1990, e a adesão do Brasil à convenção da ONU sobre os direitos da criança, em 1989, foram formas de tentar erradicar este grave problema social.