Trabalho
Manifestações de repúdio a Ricardo Sondermann, o professor dos cursos de Design, Relações Internacionais e MBA da instituição que postou o texto, eclodiram na internet. Alguns estudantes pedem um posicionamento da faculdade e, até mesmo, o afastamento do docente — enquanto outros defendem que o conteúdo não transmite os reais pensamentos de Sondermann.
"Foi um terrível erro de um texto não lido", diz Ricardo Sondermann
Na tarde de quinta-feira, a ESPM divulgou uma nota em seu perfil oficial do Facebook. O texto esclarece que o próprio professor manifestou sua discordância com as ideias da postagem e que providências para esclarecer o ocorrido já foram tomadas.
— O que nos rege é um código de conduta ética e moral e, acima de tudo, temos a legislação brasileira. O que podemos dizer é que todas as providências cabíveis e que regem essa relação trabalhista entre professor e escola foram tomadas, mas isso não me permite publicizar essas ações. Para a escola, o caso está encerrado — disse o diretor-geral da ESPM-Sul, Richard Lucht."Isso é só para homens lerem. As mulheres não podem. Se lerem, EU AVISEI". Assim é introduzido um manifesto de conotação machista compartilhado há pouco mais de uma semana por um professor universitário da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Sul pelo Facebook. Contendo frases como "não vamos mudar, nem por você, portanto, conforme-se ou vire lésbica", o texto de autoria desconhecida cruzou os limites da rede social e se transformou em polêmica na