trabalho
Assim, podemos dizer que uma pessoa escolhe o que fazer, o que falar, o que deixar de fazer etc. pelo uso de sua inteligência.
A segunda capacidade da inteligência, por sua vez, corresponde à aptidão adaptativa do sujeito, pois, desde o nascimento, somos submetidos a inúmeras circunstâncias com as quais ainda não estamos preparados para lidar. Por exemplo, um bebê nasce em um mundo falante e ainda não fala. O enfrentamento dessa situação, dependendo dos estímulos oferecidos pelo meio, da capacidade biológica e genético/hereditária, da maturação neurofisiológica e das condições sociais do sujeito, pode lhe dar as condições adequadas para a adaptação.
Precisamos nos adaptar a toda condição que a vida nos oferece e a inteligência possui a capacidade de prover as condições de desenvolvimento e aprendizagem necessárias a todos.
Há um detalhe importante no âmbito da inteligência que é provocado pelo desequilíbrio intelectual ou de compreensão. Somos sempre postos em situações desestruturantes que exigem de nós uma busca incessante por uma nova estabilidade intelectual. Em uma situação nova, há sempre uma falta de adaptação do sujeito, o que exige um esforço dinâmico para sua condição de adaptação. Piaget chamou esse processo de equilibração