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FOLHA DE S.PAULO
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A seguranca das barragens brasileiras
" ALBERTO SAYA.O
AIS UMA vez a engenh
.a brasile ira se viu diante de uma tragedia, Agor a foi 0 rompimento da barragem de Algo does. no Piaui, m 27/5.
Desde 0 an o passado, Algodoes era um a bar ra gem doente, que apresen ta,:a problemas series. a s responsa vets de morar am no diagnostico e su bestimaram a doenca, a rernedio veio fraco e tardio. Com a confirmacao de peio me nos sete p ssoas mortas esse foi 0 mai or acide nte com barrag~nsja registrado no pais.
M is uma vez a chi '3. foi rapida mente apontada co mo a culpada pe los governan tes. pelo s responsaveis e pelos irrespons aveis, 0 ro mpimento da barra gem e a inun dacao resultan te foram classifi ca os como subitos ou inesperados. Sao argumentos que nao se sustentam qu an do avaliados com urn minimo de seriedade.
As obras de engenharia devem sem pre consider os efeitos de chuvas intensas. E' bar ragens nao sao exce
~6es . Pelo contrario, sao proje tadas para resistir 11 pior inundacao prevista para acontecer em milhares de anos.
Anualrnente, muitas barragens rompem no Pals. Em reuniao tecnica realizada na ANA (Agencia Nacional d~ ~as) , horas an tes da tragedia do
Piaui, alou-se em 800 acidentes ou incidentes com barragens brasileiras no~ ~timos oito anos. au seja, em media, a cada tre ou quatro dias, urna barragem apresenta graves pr ble mas no Brasil. A grande maioria sem divulgacao na rnidia nacional.
Nesse ce nario alarmante com a po pulacao passando a teme~ as barra gen ,pode parecer contraditorio afir mar que a nossa engenharia de barra gens urna das mais conceituadas do mundo. Sabemos projetar e ca nst . barragens seguras, com tecno logia que nad a fica a dever a nenhum pais.
A culpa desses inumeros acidentes
e
As obras deengenharia
devem sempre considerar os efeitos dechuvas intensas. Eas barragens nao saoexcecOes
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pode ser atribuida