trabalho

1. INTRODUÇÃO
Apesar do processo do envelhecimento populacional, ser amplamente reconhecido com uma das principais conquistas do século XX, vem tornando-se um grande desafio, expresso nas declarações políticas e no Plano Internacional de Ação para o Envelhecimento, da Organização das Nações Unidas(ONU), de “assegurar que o continuo processo de desenvolvimento ocorra com base em princípios capazes de garantir a dignidade humana e a equidade entre os grupos etárias na partilha dos recursos, direitos e responsabilidades sociais.
Tendo um impacto maior nos países em desenvolvimento, como o Brasil, essa questão é agravada por se somar a outras questões complexas com que se deparam os sistemas de seguridade social, tais como, pobreza, a exclusão de crescentes contingentes da população e o nível de desigualdade vigente.
A medida que crescentes contingentes de idosas vivem mais tempo, possivelmente crescentes também serão as demandas por políticas voltadas para os cuidados de longa duração que os auxiliem na atividades da Vida Diária(AVD) instrumentais e funcionais.
Sendo assim, os principais questões a serem analisadas no presente trabalho referem-se: à forma como os atuais sistemas de seguridade social tem lidado com a complexidade das novas demandas impostas pelo processo de envelhecimento da população; e a como articular as políticas voltadas para os cuidados de longa duração com o atual arcabouço do sistema de seguridade social brasileiro.

2. ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E CUIDADOS DE
LONGA DURAÇÃO: A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

O envelhecimento da população atualmente atinge tanto a países desenvolvidos como a países em desenvolvimento. De acordo com as projeções da ONU os idosos com mais de 65 anos passará dos atuais 6% (2006) para 10% em 2025, 10% em 2025 e para 20% em 2050, ou seja, a população brasileira com mais de 65 anos duplicará nos próximos 20 anos, passando de 12 milhões de idosos em 2006 para 24 milhões em 2025.

Nos países desenvolvidos,