trabalho
13.1 TIPOS DE SOLUÇÕES
Uma solução é uma mistura homogênea de espécies químicas dispersas numa escala molecular. De acordo com esta definição, uma solução é constituída por uma única fase. As soluções podem ser gasosas, líquidas ou sólidas. As soluções de dois componentes são denominadas binárias, as de três, ternárias e as de quatro, quaternárias. O constituinte presente em maior quantidade é chamado, em geral, de solvente, enquanto que os constituintes presentes (um ou mais) em quantidades pequenas são denominados de solutos. A distinção entre solvente e soluto é completamente arbitrária. Quando conveniente, pode-se considerar um constituinte presente em quantidades pequenas como sendo o solvente. Empregaremos as palavras solvente ou soluto da maneira usual, mantendo-se em mente que não existe distinção fundamental entre elas.
Na Tab. 13.1 encontram-se listados exemplos dos tipos de soluções.
As misturas gasosas já foram discutidas com certa profundidade no Cap. 11. A discussão neste capítulo e no Cap. 14 é dedicada às soluções líquidas. As soluções sólidas serão discutidas, na medida que surgirem, em conexão com outros tópicos. 13.2 DEFINIÇÃO DE SOLUÇÃO IDEAL
A lei dos gases ideais é um exemplo importante das chamadas leis limite. Quando a pressão tende para zero, o comportamento de qualquer gás real aproxima-se cada vez mais do gás ideal. Assim, todos os gases reais comportam-se idealmente à pressão zero e, para finalidades práticas, eles podem ser considerados ideais a pressões baixas finitas. Essa generalização do comportamento experimental leva a definir o gás ideal como sendo aquele que se comporta idealmente a qualquer pressão.
A observação do comportamento de soluções leva-nos a uma lei limite semelhante. Por simplicidade, consideraremos uma solução composta de um solvente volátil e de um ou mais solutos não-voláteis, e examinaremos o equilíbrio entre a solução e o vapor. Se