Trabalho

Práticas e tratamentos de estética em Roma

Tratamento de cabelos

Regra geral, os homens romanos usavam o cabelo curto mas havia também os que usavam
Penteados elaborados com postiços e coloração. As mulheres elegantes recorriam a uma
Profissional para lhes fazer penteados complicados, altíssimos.

Os cabeleiros artificiais eram tão populares que alguns bustos tinham cabeleiras em pedra.

E, em Roma, durante o período áureo, as prostitutas eram obrigadas a pintar o cabelo de amarelo ou a usar uma cabeleira dessa cor. Os cabelos louros, naturais, eram importados do território da actual Alemanha.

A primeira vez que um jovem romano fazia a barba era um momento quase sagrado - os pêlos eram guardados num recipiente e oferecidos aos deuses a fim de agradecer o facto de a criança ser agora um homem. O uso de barba foi moda e deixou de o ser ao longo de todo o Império Romano. Existiam barbearias, que eram o melhor local para ouvir e/ou contar o ais recente escândalo ou boato.

Quanto mais o Império crescia, mais alto terão as mulheres romanas erguido a cabeça, graças aos extravagantes estilos de penteados que a moda ditava.

Com o desenvolvimento da sociedade romana os penteados sofreram vários estilos desde a república original até a cabeça da senhora fina do período flaviano (finais do século I d.C.), encimada por um colosso de caracóis, meticulosamente penteados.

Já os seus cabelos para além de muito ornamentados eram esfregados por escravos com uma mistura de pimenta com cabeças e excrementos de ratos, para evitar a calvície.

Maquilhagem

A mulher romana utilizava giz para aclarar a pele, cinza ou antimónio para realçar os olhos e ocre (vermelho) para colorir os lábios.

A maquilhagem podia ser igualmente elaborada, com uma base de lanolina, a gordura
Extraída da lã virgem, por sobre a qual eram cuidadosamente colocadas camadas de
Vermelho-terra ou esbranquiçado carbonato de chumbo ou cré.
Antimónio escuro era aplicado como uma máscara