Trabalho
Em economias inflacionarias e com altas taxas de juros, a sobrevivência da empresa, muitas vezes, depende cada vez mais do grau de eficiência da administração financeira. É imperioso que todo e qualquer dinheiro a receber ou a pagar seja bem empregado, sem perda de tempo. Se os fluxos de caixa são otimizados, reduz-se, automaticamente a necessidade de capital de giro. Esse, portanto é, um exercício vital para as empresas brasileiras, cujos custos financeiros chegam a representar até 40% da receita operacional. O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro: planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um determinado período. Portanto, os objetivos da administração financeira, são: liquidez e rentabilidade. Para que seja possível um pronto pagamento das obrigações de curto prazo, é necessário manter um saldo adequado de caixa, proceder às cobranças de valores a receber, dimensionando convenientemente os estoques e avaliar os demais itens do ativo, para que se tenha o auto financiamento do ciclo operacional da empresa. Contudo, uma reserva excessiva de caixa é um desperdício; tais recursos poderiam estar aplicados com maior proveito em outros itens do ativo. (ZDANOWICZ 1998, p.21).
Sandoval ainda estabelece que: Na administração financeira é realizado algum tipo de previsão das futuras necessidades de caixa da empresa. Mesmo assim, em inúmeras firmas a previsão é feita de maneira inadequada, de duvidosa confiança, perdendo-se as vantagens globais de um planejamento cuidadoso e bem organizado das necessidades de recursos. (SANDOVAL, 1989, p.117).
SANDOVAL, Antônio Gonçalves. Contas a Pagar e Caixa. São Paulo: Coleção Empresarial IOB, 1989.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa Uma