trabalho
Ao mesmo tempo, Hollywood investia em grandes temáticas socioculturais que fossem mais próximas do novo público que iria frequentar o cinema. A pensar nos adolescentes americanos, ou seja a grande fatia do público muitos dos filmes fizeram o eco da rebeldia. Entretanto, e depois disto, novos centros de produção cinematográfica invadiam o Mundo. A Índia, por exemplo viveu nos anos 50, a idade do ouro do seu cinema. Nos estúdios chamados assim de Bollywood, produzia-se um cinema-espectáculo com uma construção musical muito própria. Em 1950, o filme “ As Portas do Inferno”, de Akira Kurosawa, revelou ao Ocidente o cinema japonês, que, na inspiração histórica e em temas contemporâneos, se esforçavam por averiguar a identidade nacional.
Por sua vez, a Europa foi no período de que nos ocupamos, o berço de importantissimos realizadores e movimentos cinematográficos. Em Itália a seguir a guerra, criou-se o cinema neorrealista que constestava o universo artificial dos estúdios. Outro movimento europeu digno de prémio nasceu em França em finais dos anos 50 e partiu de jovens cineastas. Chamou-se “ Nouvelle vague” e pugnou pelo cinema “ como arte”. Apesar do poder apelativo que retira espectadores ás salas de cinema, sendo que é um espectáculo de entretenimento ou obra séria, preservando assim o estatuto