Trabalho
Os ritmos são uma das primeiras comunicações da humanidade. Há muito tempo que o homem se comunica através da arte emitida por sons. Um estilo musical é capaz de traçar a identidade de uma pessoa, de uma sociedade e porque não de um comercial. A música, quando bem escolhida, pode fazer com que uma marca torne-se reconhecida por qualquer pessoa simplesmente pelo ritmo.
Miticamente, a música nasceu com o apoio das musas, nas cordas da harpa de Apolo.
Para Pitágoras, a música foi forjada numa ferraria: os sons arrancados aos martelos de diferentes pesos terão, segundo o filósofo, formado a primeira escala. Há quem defenda que a música existiu sempre, sendo sempre, desde que existe o ar para propagar o som emitido. Penso que é impossível datar o seu aparecimento e origem, mas tenho como certo que a história da música está ligada à história do Homem. O Homem, andando, tocando alguns objectos descobriu que produzia sons que, mais ou menos intensos, mais ou menos agudos ou graves, podiam ser agradáveis. Descobria a sonoridade e nunca mais se separaria dela. E usa-a! Em tempos idos, as declarações de guerra entre grupos, tribos ou povos, eram feitas com cantos acompanhados de expressivas manifestações corporais: pinturas e danças.
Hoje, através da música elevam-se sentimentos de amor à pátria. Todos os países e cada um por si têm o seu Hino Nacional. A linguagem musical tem sido, por eleição principalmente dos mais jovens, um meio de contestar, de enaltecer, de afirmar atitudes, comportamentos e modos de vida.
A geração de 60 marcou um período na História com o movimento hippy: em grupos, desprendidos de bens materiais, com formas de vida simples mas sempre acompanhados de uma guitarra, tocavam e cantavam a paz e o amor.
Sendo expressivo, esse movimento está longe de ser o único: os negros jamaicanos inventaram o Reggae para denunciar uma sociedade de desigualdades e preconceitos; os textos melodiosamente ditos são a