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Etapa paulista vai definir 12 propostas para conferência nacional, que ocorre em novembro. Avaliação é de que pouco se avançou na execução de linhas definidas durante evento realizado em 2005 por Cida de Oliveira, da RBA publicado 09/05/2014 09:06, última modificação 09/05/2014 18:34
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Embates com interesses do capital travam o debate sobre a saúde do trabalhador
São Paulo – Começou ontem (8) e termina amanhã, em São Pedro (SP), a etapa estadual da 4ª Conferência de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. A nacional será realizada de 10 a 13 de novembro, em Brasília, nove anos depois da sua terceira edição. O objetivo é propor diretrizes para a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nas três esferas de governo.
O debate será norteado por sub-eixos como financiamento, desenvolvimento socioeconômico e seus reflexos na saúde e o fortalecimento da participação social nas ações do setor. Os 400 delegados paulistas vão levar para Brasília as 12 propostas que serão deliberadas nestes três dias em São Pedro.
A médica do Trabalho Maria Maeno, pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), avalia que houve pouco avanço na implementação das deliberações da conferência de 2005. "Ainda não foi possível pautar de maneira significativa a saúde do trabalhador, o que não é uma tarefa simples. Há embates com interesses econômicos, contrários ao dos trabalhadores", afirma.
De acordo com ela, entre esses embates estão a jornada de 40 horas semanais e a precarização do trabalho. “Embora políticas sociais, estão diretamente ligadas à saúde dos trabalhadores. É um jogo político no qual os movimentos sociais, em especial os sindicatos, devem ser protagonistas”, diz.
Maria Maeno destaca que