Trabalho.

A CASA BURGHARDT
A Casa Burghardt foi construída em 1902, por meio de um projeto de Reinhold Roenick e à pedido de Harry Hundt, um imigrante alemão, negociante e proprietário da casa. Assim, a casa deveria atender tanto como um lar quanto para o comércio, tanto que possui duas fachadas: uma, a principal, de frente para a Rua Lauro Muller; e a outra, secundária, de frente para o Rio Itajaí-açu, cujo porto era movimentado por embarcações que faziam o comércio ficar cada vez mais promissor na antiga Itajaí.

(Fonte: http://www.itajaionline.com.br/materias/historia/08/01.jpg)
Em 1902, o proprietário da casa instalou um comércio de secos, molhados e armarinhos no térreo, e o seu lar no primeiro andar. Com a morte de Harry Hundt em 1903, Mathilde Bauer Hundt, sua viúva, continuou com as atividades comerciais. Por “Hundt” significar “cachorro” em alemão, Mathilde ficou conhecida entre itajaienses de origem luso-brasileira como “Dona Cachorrinha”, apelido com o qual ela não simpatizava.
Depois de se casar com Nicolau Burghardt, Mathilde começou a usar o sobrenome do segundo marido e a residência comercial ficou conhecida como “Casa Burghardt”, modo como é conhecida até os dias atuais. Após a morte de Mathilde, em 1955, o edifício foi ocupado, primeiramente, pelo OASIS BAR, fundado por Pedro Rebello. Posteriormente, pertenceu a uma aeromoça e só depois foi adquirido por Sebastião Reis, cujo bar se chamava SEARES. Era um ponto de referência na cidade até a década de 70. A casa ficou fechada por um tempo e posteriormente foi vendida para a empresa Votorantim, que não chegou a ocupá-la.
Em 1996, a Votorantim doou o imóvel ao município e em 1998, no dia 17 de dezembro, a Casa Burghardt foi inscrita no Livro do Tombo Histórico da Fundação Cultural de Itajaí. Em 1999 foi feita uma restauração que recuperou a cobertura, as salas do segundo piso, as pinturas e os sanitários. Ao fim deste mesmo ano, foi inaugurada a Fundação Cultural de Itajaí e a Galeria Municipal de Arte no