trabalho
Resenhado por: Kelly Galdino
O artigo de Raquel Torres relata as principais experiências de mulheres que deram certo durante o parto de forma humanizada no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela demonstra que embora no Brasil ainda se verifique altos índices de mortalidade materna e neonatal, dependendo das intervenções que são feitas, pode-se ter um modelo de atenção satisfatório para as mulheres.
O artigo é iniciado com uma abordagem narrativa e descritiva, na qual a autora abre um questionário às gestantes sobre o histórico de nascimentos de sua família, desde suas avós. O local em que estas gestantes se inserem trata-se de uma casa de apoio voltada para o parto de forma humanizada. Questiona-se o fato de muitas mulheres desacreditarem que podem ter seus filhos sem haver nenhuma intervenção externa, interferindo no conceito de assistência adequada ao parto.
Posteriormente, uma das mulheres faz um depoimento no qual o médico induz ela a fazer o parto cesariana, tendo em vista que a paciente não tem poder aquisitivo e, portanto, não teria dinheiro para pagar uma cirurgia plástica para reverter as consequências estéticas que poderiam surgir caso optasse pelo parto normal. Essa declaração causa um impactos às demais integrantes da instituição.
O artigo é dividido 11 tópicos, cada um deles expõe de forma esclarecedora sobre a situação das maternidades brasileiras, bem como as alternativas viáveis para se ter um parto da maneira mais humanizada possível.
O tópico intitulado “situação brasileira” versa sobre os elevados índices de partos cesarianos no Brasil, enfatizando que no setor particular os percentuais são ainda maiores. O tópico também revela sobre a violência obstétrica em que as mulheres sofrem, que vão desde xingamentos, gritos e realização de procedimentos invasivos sem o consentimento das mesmas. Sem contar na alta