trabalho
1- O conceito de cultura corporal pressupõe a compreensão do corpo humano como elemento histórico, repleto de significados e inserido num contexto social que lhe imprime diferentes valores, possibilitando atuações distintas. Antes deste conceito, prevalecia a visão que reduzia o corpo a um conjunto de órgãos, músculos e articulações e o movimento à sua dimensão mecânica. A luta sem a cultura corporal não existiria, porque as lutas representam uma das manifestações do movimento humano mais expressivas, trabalhando o corpo e a mente de forma inacreditável, sempre ligadas a uma filosofia de vida, privilegiando o respeito ao outro e o auto aperfeiçoamento, tendo a autodefesa como meta, fazendo lutas e cultura corporal tendo uma grande relação com movimentos.
2- Existem alguns argumentos que impedem que o professor incite essa prática. O primeiro deles é a falta de vivência da maioria dos professores com as lutas, ou seja, são poucos os que já lutaram antes; o segundo é a preocupação com a violência que se imagina que as lutas possam gerar. Uma coisa que alunos e professores precisam tomar consciência, é que o professor não precisa saber fazer para saber ensinar. Existem meios para que o professor possa trabalhar as lutas com os alunos sem tê-las praticado antes.
É disso que falaremos agora: em primeiro lugar, é interessante citar alguns tipos de lutas: judô, sumô, caratê, jiu-jitsu e capoeira. É claro que existem outras lutas que não estão listadas aqui, mas optei por restringir a lista apenas com o intuito de exemplificar. Para o olhar mais leigo, como já disse, todas parecem iguais, mas se analisarmos cada uma delas, perceberemos que elas têm objetivos diferentes. Enquanto algumas pretendem derrubar o adversário, outras procuram a imobilização e umas até o deslocamento do oponente de uma área delimitada. Ou seja, você pode perceber que