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VOTORANTIM FAZ CISÃO DA VM E CRIA HOLDING DE SIDERURGIA
A produção de aço ganhou vida própria e acaba de se tornar a sétima unidade industrial de negócios do grupo Votorantim, ao lado de metais não ferrosos (zinco, níquel e alumínio), cimento, celulose e papel, energia, química e suco de laranja. Com três usinas em operação e uma em construção de aços longos e uma expressiva participação no capital da Usiminas (aços planos), a Votorantim Siderurgia entrou em vigor em 1º de julho.
Para comandar a VS, o grupo recorreu à prata da casa. Foi indicado ao cargo de diretor-superintendente o executivo Albano Chagas Vieira, com larga experiência no setor e que atuava na diretoria-geral do grupo, cuidando justamente de operações industriais. Vieira chegou ao grupo em abril de 2006 para comandar a diretoria corporativa de operações industriais da Votorantim Industrial.
O negócio aço respondeu por 29,2% da receita de R$ 7,27 bilhões da Votorantim Metais no ano passado, incluindo a participação equivalente na Usiminas e na usina colombiana Paz del Río. Ou seja, 20,6% da receita líquida de R$ 10,28 bilhões da unidade de metais do grupo Votorantim.
A área de siderurgia ganhou bastante peso dentro da VM desde o início de 2007. Em março daquele ano, o grupo comprou a Acerias Paz del Río, na Colômbia, com desembolso de US$ 491 milhões. Em seguida, confirmou seu plano de construção de nova unidade no Rio, a Siderúrgica Resende, com valor atualizado de R$ 1,2 bilhão. Em dezembro, entrou no capital da argentina AcerBrag, vindo a assumir o controle em junho.
Até 2006, a participação do grupo nessa área se limitava à