Inicialmente, de uma maneira que todos pensam a justiça é uma forma de procura ao bem, procura uma causa ao sofrimento, seja ele coletivo ou pessoal, a fim de cessá-lo. Para Nietzsche, a justiça se origina entre ambas as partes onde uma potência se assemelha a outra. Nasce para que os desejos e pretensões entre indivíduos se negociem, a troca é uma forma inicial de justiça. Pode-se representar a justiça com uma balança na mão, de modo que ela mantenha ambos os pratos em equilíbrio. Com o decorrer do tempo esse conceito foi mudado e tido como a noção de que justiça é a vontade de impor valores. É notório em sua opinião que Nietzsche recusa firmemente a instauração da Justiça, ele deseja a instauração de uma nova justiça, sua filosofia visa fazer justiça à totalidade do real, fazer justiça a todas as coisas, contra o julgamento moral. É possível ver a justiça sob o ângulo de uma estrutura tripartite: ordem cósmica, norma do direito e virtudes do homem justo. A justiça é princípio de ordem na escala do todo, não há lugar para a justiça cósmica ou a justiça divina no pensamento de Nietzsche, A norma de direito, o direito é antídoto à força, mais freqüentemente, o direito nega ou esquece o registro amoral da força. O Direito penal, Nietzsche faz dele um problema: punir é ilegítimo, a punição poderia provir da fraqueza. O problema da justiça é, como pensar um novo direito penal. Então chega a ultima estrutura tripartite, a Virtude, a justiça como problema é abordada sob o ângulo da virtude como problema, para Nietzsche o problema está na medida em que ela é completamente destituída e reabilitada. Ela é destituída à maneira dos moralistas, ele duvida sistematicamente da virtude como disposição para fazer o bem. Vingança e Justiça, na visão de Nietzsche estão inteiramente ligadas, a vingança seria uma forma de por fim ao dano, uma forma de contragolpe, dois tipos de vingança são vistos: a primeira espécie de vingança esta relacionada a conservação enquanto a