trabalho
Nomadismo
Quando estudamos o período da Pré-História estudamos as transformações sofridas pelos primeiros seres humanos. Depois disso estudamos o homem passando por uma série de mudanças físicas e biológicas para, assim, obter sua atual fisionomia. Essa idéia de evolução acaba influenciando o modo como tratamos as formas de organização e hábitos de sobrevivência das primeiras comunidades primitivas. É dessa forma que estudamos o nomadismo. Durante cerca de 3 milhões de anos os primeiros humanos foram condicionados pela experiência da caça dos animais e da coleta de plantas silvestres. Os grupos eram constituídos por cerca de 20 a 30 pessoas. Até cerca época do desenvolvimento esses grupos eram nômades.
O nomadismo consiste em uma prática onde um homem ou grupos humanos vagueiam por diferentes territórios, ou seja, não têm uma habitação fixa, vivem permanentemente mudando de lugar. Nesse processo de locomoção pelo espaço, essas comunidades utilizam-se dos recursos oferecidos pela natureza até esses se esgotarem. Com o fim desses recursos, esses grupos se deslocavam acompanhando as movimentações dos próprios animais que pretendiam caçar, até encontrarem outra região que oferecia as condições necessárias para a sobrevivência. A caça dependia de observações cuidadosas do comportamento dos animais e requeria o esforço do grupo para ser bem sucedida. Tanto o homem como a mulher tinham sua responsabilidade nessas atividades. Os homens distanciavam-se dos acampamentos para caçar, enquanto as mulheres cuidavam dos filhos, cuidavam do acampamento e coletavam raízes, grãos e frutos nas proximidades dos acampamentos.
Com as mudanças climáticas e o desenvolvimento das primeiras técnicas agrícolas, o nomadismo cedeu espaço para o aparecimento de comunidades sedentárias.
Sedentarismo
Sedentarismo é o termo aplicado à mudança da cultura do nômadismo para a habitação permanente. Na transição para o sedentarismo, as populações nômades possuíam