trabalho
RESENHA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E FILOSÓFICOS DE NOVO DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO
RESENHA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E FILOSÓFICOS DE NOVO DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO
Capítulo I
I- Pós Modernidade e o Direito
Houve mudanças e evoluções em razão do desprestígio do Estado. A Constituição de 1988 vive um momento sem precedentes, e que a interpretação é produto de uma época e de um momento histórico. No plano internacional, vive-se uma crise de soberania. O atual modelo econômico já não mais suporta barreiras, entraves ao desenvolvimento e ao lucro. O que predomina no século XXI é uma interação econômica de dimensão expressiva entre os países, altamente seletiva, e responsável por intensa discrepância social. As qualificações são fundamentais para a garantia de espaço na sociedade. Sociedade esta, que, mergulhada na tecnologia, torna-se cada vez mais complexa e exigente.
II- A busca da razão possível
A razão, primeiramente estabelecido pelos gregos entende-se caminho da justiça, o domínio da inteligência sobre os instintos, interesses, e paixões.
Karl Marx, no início do século XIX, desconstrói a dogmática racional, abraçada pela maioria, afirmando que a mesma reflete valores determinados pela sociedade. “A razão não é fruto de um exercício da liberdade de ser, pensar e criar, mas prisioneira da ideologia, um conjunto de valores introjetados e imperceptíveis que condicionam o pensamento, independentemente da vontade.”(BARROSO; 2005, p. 6-7)
Freud, no século XX, desenvolve sua crítica ao racionalismo, sendo que a base desta diz respeito à impossibilidade do homem de controlar suas vontades, seus desejos, seus instintos. Tudo aquilo que realmente é encontra-se em seu inconsciente.
Embora receba críticas, como exposto acima, a razão é a energia da sociedade, responsável pela sua movimentação e compreensão.