trabalho
A consolidação do Estado espanhol foi possível após a gradual eliminação dos reinos muçulmanos na península. Em 1469, o casamento de Fernando de Aragão com Isabel de Castela levou à unificação dos dois maiores reinos da Península Ibérica. Em 1492, o processo da Reconquista chegou ao fim quando Fernando e Isabel conquistaram Granada, o último Estado mourisco em Espanha.
Entre 1516 e 1556 a Espanha foi governada por Carlos I, mais conhecido como o imperador do Sacro Império Romano, Carlos V. Sob o ceptro do filho do imperador, Filipe II, a Espanha era o centro do império europeu, incluindo os Países Baixos e grande parte de Itália. Entre 1519 e 1533, o império colonial espanhol cresceu enormemente com a conquista do México e a destruição do Império Inca na América do Sul.
A partir de 1530 afluíam a Espanha grandes quantidades de metais preciosos provenientes do Novo Mundo, o que possibilitou o financiamento da intervenção espanhola nas guerras civis francesas e a tentativa de invasão da Inglaterra pela Armada Invencível.
A Península Ibérica, durante o século VIII, teve grande parte de seus territórios dominados pelos árabes que, inspirados pela jihad muçulmana, empreenderam a conquista de diversas localidades do Oriente e do Ocidente. Na porção centro-sul, os árabes consolidaram a formação do Califado de Córdoba, enquanto a região norte ficou sob controle dos reinos cristãos de Leão, Castela, Navarra, Aragão e o Condado de Barcelona.
Por volta do século XI, esses reinos católicos resolveram formar exércitos que – inspirados pelo movimento cruzadista – teriam a missão de expulsar os “infiéis” muçulmanos daquela região. A partir de então, a chamada Guerra de Reconquista se alongou até o século XV. Com o desenvolvimento desses conflitos, os diferentes reinos participantes do combate conseguiram reduzir a presença dos muçulmanos e conquistar novas terras que enriqueceram tais governos.
Durante essas guerras, os reinos ibéricos