Trabalho
Dando continuidade a primeira tese, esta vem a começar pela importante diferenciação do trabalho concreto e do trabalho abstrato, relembrando que com a eliminação do capitalismo o trabalho ao qual o trabalho estranhado é pertinente, a nossa sociedade produtora de mercadorias, se difere no ponto de que o trabalho concreto não faz parte dessa mesma categoria, ou seja, não pode ser considerado como único, pois na medida em que o trabalho concreto contribui para o desenvolvimento da sociabilidade humana não deixando espaço para o trabalho estranhado.
O trabalho não deve ser considerado fora de uma dupla dimensão, pois se assim feito as três formas explicitadas (trabalho abstrato, fetichizado, e trabalho concreto) e distintas perdem seu sentido. Partindo desse ponto, essa segunda tese vem a ser uma continuação da primeira. Trata se de uma critica a pensadores que não levam em conta essa distinção.
Partindo de Lukács e Marx, o autor considera o trabalho enquanto atividade essencial para o desenvolvimento do ser humano, sendo o mesmo que torna o ser humano social, deste modo sendo o trabalho protoforma do ser social. Deste modo a caracterizar o trabalho concreto, que tem por atividade work (no mesmo sentido ao qual A. Heller se utilizou na primeira tese).
A protoforma do ser social se realiza através da práxis social, o processo de desenvolvimento das atividades humanas, o autor se utiliza de uma passagem do Lukács para ilustrar essa passagem, ele diz que o homem que trabalha dá respostas o trabalho ou atividade laborativa é colocado como resposta, que é criada a partir do momento em que o homem a partir dessas respostas elabora perguntas com base em seu carecimento e possibilidades de satisfaze-los que conforme respondido enriquece o desenvolvimento de tal atividade.
Ainda em Luckács, já fica a abertura para o pensamento de que só sera mesmo livre o homem a partir da libertação quando não houver mais a possiblidade de o trabalho ser só um “meio de