Trabalho
Origens da Dialética, O Trabalho, A Alienação, A Totalidade, A Contradição e a Mediação, A "Fluidificação" dos Conceitos, As Leis da Dialética, O. Sujeito e a História, O Indivíduo e a Sociedade e Semente de Dragões.
Abordando a dialética em sua amplitude, Konder inicia citando um trecho de Sartre em “Crítica da Razão Dialética”, no qual o pensador francês afirma que a dialética não pode aparecer a uma razão contemplativa, já que no curso da ação cada indivíduo a descobre como sendo transparência racional enquanto ele a faz e necessidade absoluta, quando é feita pelos outros.
Na acepção moderna, segundo Konder, dialética é o modo de pensarmos nas contradições da realidade e o modo de compreendermos essa realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação.Já no primeiro capítulo, o autor menciona a concepção de Aristóteles, que considerava Zenon de Eleia o pai desta arte e coloca ênfase no fato de que foi Sócrates quem sustentou diante de generais e políticos que só seria possível a compreensão das ações que estes executavam através da filosofia, por meio da dialética.
Ao longo de sua obra Konder estabelece paralelos entre a dialética, o trabalho e a alienação e apresenta conceitos fundamentais abordados amplamente em cada um dos capítulos. Segundo o autor,Hegel e Marx é uma propedêutica sobre o pensamento dialético materialista, que teve seu ápice com o próprio Marx, e que até hoje tenta-se tanto superar.
Por esta obra o cidadão forma seu pensamento político e começa a enxergar a realidade de forma transformadora. Com o amadurecimento do processo ocorreu um entendimento mais apropriado da