Trabalho
Interessante notar que as observaçoes de Michel foram motivadas pelo filme biográfico de Sérgio Rezende,"Zuzu Angel", 2006. Segundo Michel, este filme o levou a entender o conceito de engajamento musical, o desejo de alguns artistas de fazer música para pensar questões politicas e sociais, cantando alto e em bom-tom as dores e mazelas da nossa sociedade. Vamos ficar com a letra da música de Chico Buarque e o texto de Michel Lima. Boa leitura!
Cena do filme de Rezende
Cena do filme de Sérgio Rezende, "Zuzu Angel"
“Quem é essa mulher / que canta sempre esse estribilho / só queria embalar meu filho / que mora na escuridão do mar / Quem é essa mulher / que canta sempre esse lamento / só queria lembrar o tormento / que fez o meu filho suspirar / Quem é essa mulher / que canta sempre o mesmo arranjo / só queria agasalhar meu anjo / e deixar seu corpo descansar / Quem é essa mulher / que canta como dobra um sino / queria cantar por meu menino / que ele já não pode mais cantar”
“Angélica”, música que Chico Buarque compôs para a estilista Zuzu Angel um ano após sua morte.
Michel Lima¹
Essa é uma breve reflexão sobre a vida de uma mulher brasileira, que passou grande parte dos seus dias, em busca de respostas sobre o paradeiro de seu filho. (Zuleika Angel Jones).
Zuleika Angel Jones, mais conhecida como Zuzu Angel, (5 de junho de 1921 — Rio de Janeiro, 14 de abril de 1976) foi uma estilista brasileira, mãe do militante político Stuart Angel Jones e da jornalista Hildegard Angel. Nascida no interior de Minas Gerais mudou-se quando criança para Belo Horizonte, onde começou a costurar e criar modelos, fazendo roupas para sua família, mudando-se depois para a Bahia, onde passou a juventude. A cultura e