trabalho
VENTURI: A INFLUÊNCIA DA INJEÇÃO DE LÍQUIDO
Romulo Rezende Dias1,Matheus Ferraz Cimatti2,Luis Ricardo Oliveira Santos2, Maria Angélica Martins Costa2
1,2
Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”- UNESP – Campus Experimental de Itapeva romulo@grad.itapeva.unesp.br mangelica@itapeva.unesp.br
2. Materiais e método
Para o estudo foi utilizado um aparato experimental, composto por dutos, soprador, gerador de pó, lavador
Venturi (figura 1), ciclone e sonda isocinética.
Venturi determinada. Utilizou-se três vazões de líquido na garganta do lavador (0,4; 04,6 e 0,8 L.min-1) e três velocidades de gás no duto (20, 22 e 24 m.s-1). Foram analisados dois casos: com um orifício de injeção de líquido e com dois orifícios (um perpendicular ao outro), mantendo a mesma vazão para ambos os casos.
3. Ilustrações
A figura 2 mostra as eficiências obtidas no estudo.
99%
Eficiência de coleta global
1. Introdução
O aquecimento global e a preocupação ambiental nunca estiveram tão cogitados como no momento. Não é mais possível se pensar em desenvolvimento sem citar a sustentabilidade dos recursos naturais. Pensando no ar como recurso natural a ser cuidado, observa-se a utilização de lavadores do tipo Venturi na coleta de micropartículas que se emitidas no ar podem causar sérios danos à saúde. Tais micropartículas são poluentes como poeira, fuligem, fumaças e todo tipo de material sólido que se mantêm suspensos na atmosfera, os chamados particulados [1]. Com relação ao Venturi, seu mecanismo de funcionamento é simples. É injetado líquido na garganta do lavador e este é atomizado, transformado em gotas. Estas, por sua vez, são as responsáveis pela coleta do particulado. A eficiência de coleta deste equipamento ultrapassa 90% para partículas de 0,1 ì m e é influenciada por diversos parâmetros, entre eles a vazão de líquido na garganta, a velocidade do gás no duto, o comprimento da