Trabalho
Durante a evolução do trabalho o trabalhador saiu da condição de artesão para a condição de operário ele deixou de ser produtor de seu produto passando a ser fornecedor de mão de obra. Na revolução industrial surge o capitalismo sistema utilizado até hoje, onde os donos das empresas pensavam apenas em lucros, menos custos e produção cada vez mais acelerada, levando o trabalhador à exaustão, com horas de trabalho de até dezoito horas (18) diárias. Neste mesmo contexto trabalhavam mulheres, crianças. Mas como havia mão de obra disponível as empresas não ligavam para a valorização do trabalhador, para eles o trabalhador era um “custo” para a empresa.
Diante dessa situação dos trabalhadores, criou-se, no parlamento inglês uma comissão de inquérito que após muita luta conseguiu em 1802, que fosse aprovada a primeira lei de proteção aos trabalhadores: “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”, que estabelecia o limite de 12 horas de trabalho por dia, proibia o trabalho noturno, obrigava os empregadores a lavarem as paredes das fábricas duas vezes por ano e a ventilação das mesmas. Fonte
Entretanto essa lei não conseguia resolver o problema mesmo com leis complementares surgidas em 1819, devido a forte oposição dos empregadores.
Em 1833 após um relatório chefiado por Michael Saddler, foi elaborado o Factory Act, (Atos das Fábricas), que é considerada a primeira legislação realmente eficaz na proteção do trabalhador.
Após esse fato, vários outros países da Europa a criaram decretos que melhorassem o trabalho nas fábricas.
Em 1919 foi criada a OIT (Organização Mundial do Trabalho), que tinha o objetivo de promover a justiça social, após o fim da primeira guerra mundial. Na conferencia de paz com o objetivo de proteger os direitos dos trabalhadores criou a OIT. A sua constituição foi elaborada no Tratado de Versalhes. fonte
Com a grande depressão em 1944 a OIT colocou um anexo em sua constituição chamado “Declaração da Filadélfia”. fonte
Essa declaração