Conclusão - Américo Vespúcio Lendo o texto percebemos o poder da escrita e como as palavras colocadas no papel podem exercer certa influência nas decisões e critérios de analise do texto. Apesar de Américo Vespúcio possuir diversas contradições, relatos de veracidade duvidosa pelo fato de não ter sido chefe de nenhuma expedição, não ter sido o primeiro a atravessar o atlântico e nem atingir o continente, ainda assim teve suas obras reconhecidas o suficiente a ponto de serem responsáveis de certa maneira pelo batismo da América com esse nome, “América”. Américo Vespúcio e Cristovão Colombo apresentavam duas formas semelhantes de relatos, duas cartas com extensão parecidas que serviram como plataforma para análise dos literatos de Saint-Dié que ficaram incumbidos de fazer essa comparação. Colombo tinha um discurso bem mais direcionado e até formalizado, seus relatos se transformavam em meros documentos pela maneira que era redigida para atingir as pessoas que lhe interessavam, os reis da Espanha, Fernando e Isabel, o que automaticamente distanciava pessoas comuns e diminuía o interesse de outros leitores, ao contrário os relatos de Américo Vespúcio se apresentam com um tom um tanto quanto literário, escrito para entreter as pessoas de maneira proposital, carregado de planos claros e preocupado com a compreensão dos outros, demonstrando sua preocupação com o leitor. Tanto a maneira que Vespúcio relatava em seus textos suas viagens, quanto Colombo, foram essenciais para a disseminação de seus relatos, transcrever as viagens de maneira mais clara e não tão ortodoxa popularizou os textos de Vespúcio dando consequentemente uma prioridade nas análises e valorizada em seu conteúdo.