Antes de tudo é preciso estar bem informado e atualizado sobre tudo o que acontece no mundo, até mesmo aquilo que não te interessa. O tema da redação é imprevisível e pode cair algo que você não domine, portanto, mantenha o hábito da leitura de livros, jornais e revistas. Todo mundo diz a mesma coisa, mas para escrever bem é preciso ler, e ler muito. Só assim consegue-se aperfeiçoar um bom vocabulário. A primeira etapa da redação é analisar bem a proposta do tema e verificar o gênero pedido: narração, dissertação ou carta. A partir do material oferecido, faça o maior número de associações possíveis com leituras prévias e fatos importantes e anote tudo num rascunho. O uso exclusivo do material da prova pode denotar total desconhecimento sobre o tema proposto. As informações que você trouxer no seu texto têm peso maior quando vindas de outros meios que não o oferecido na prova. A maioria dos vestibulares pede a dissertação, ou seja, um texto que exponha uma opinião pessoal, mas que argumente de maneira impessoal, utilizando verbos na terceira pessoa do singular. Nesse gênero é muito importante que o título seja atraente e inteligente, ele deve dizer sobre o que vai tratar o texto. Como ele deve fazer uma “chamada” para o que vem pela frente, a dica é escolhê-lo depois que o texto estiver pronto. É preciso lembrar, também, que o esqueleto deve ser mantido à risca: introdução, desenvolvimento e conclusão; tudo isso usando no máximo, 30 linhas. O candidato deve ser capaz de criar um texto, articulando sua opinião de forma a convencer o leitor de que seu ponto de vista é coerente. Para isso, não dê opinião sem embasamento, utilize argumentos concretos. Não seja redundante, diga tudo o que tem que dizer de uma vez só, sem rodeios. Isso é fácil quando se estrutura os parágrafos de maneira correta, sem cortar as idéias. Lembre-se das regras gramaticais, tome cuidado com a ortografia das palavras e com as concordâncias nominal e verbal,