Trabalho
A presente monografia vem a ser uma breve análise do o que foram os últimos anos da ditadura militar Argentina, estando esta intrinsecamente combinada e responsabilizada pela última guerra ocorrida no continente Sul Americano, no primeiro semestre de 1982, guerra esta que se convenhou ser chamada de: A Guerra das Ilhas Malvinas. Há, logicamente, que se fazer um paralelo com a ditadura brasileira, pois, houve também na Argentina deste período assim como na ditadura no Brasil, os mesmos problemas de desaparecimento de pessoas, abuso de autoridade, terror, repressão de diversas maneiras e de diferentes tipos e níveis possíveis, e também, muita estupidez econômica. Porém, o que se visa enfocar, é o desenvolver do processo de guerra e as motivações para que esta se realizasse.
PRESIDÊNCIA DE VIOLA
No mesmo salão Azul do Congreso de la Nación, onde em 1974 haviam sido velados os restos do três vezes presidente Juan Domingo Perón, outro tenente general, Roberto E. Viola, se transformava, por decisão castrense de 3 de outubro de 1980, no segundo presidente da República do autodenominado "Processo de Reorganização Nacional". A cerimônia de posse de Viola se realizou em 29 de março de 1981. Deveria governar até o mesmo dia de 1984. Porém, seu mandato duraria muito menos: em 11 de dezembro foi removido pelo auto comando da Junta Militar e substituído pelo titular do Exército, Leopoldo F. Galtieri, para completar o que restava do mandato conferido a partir do dia 22 desse mesmo mês. Por sua vez, Videla, em sua mensagem de despedida - cuja posse seria a última do século XX de um ditador realizado em condições de não retirada, fez um balanço de sua gestão e ressaltou que "lo importante es que el Proceso continúe, que el estado se afiance, que la República se restablezca y que, cuando llegue la hora, la auténtica democracia y el pleno derecho gobiernen la Argentina". Tudo ia ser muito mais rápido do que Videla, que se ia; Viola, que estava, e Galtieri, que vinha,