Trabalho
I- INTRODUÇÃO:
Não importa quantos anos passem, as drogas continuam sendo um assunto pertinente e cada vez mais preocupante. A dependência química mais do que nunca deixou de ser algo distante e passou a se colocar frente a nós, inclusive dentro das faculdades, nas famílias, em importantes avenidas de grandes metrópoles, pelas ruas de todo o Brasil.
O foco do grande problema atual é o crack. Surgido na década de 80 nos Estados Unidos, o crack foi popularizado por ser mais barato, possuir os mesmos efeitos que a cocaína, podendo ser fabricado em casa e sem o risco de contaminação como as drogas injetáveis. O crack chegou ao Brasil por volta do ano de 1990 e se disseminou em São Paulo, atraindo usuários também pelos motivos econômicos. Segundo estudo feito pela Unifesp, o Brasil é o maior consumidor da droga no mundo, sendo estimado no fim de 2012, o número de 2,6 milhões de usuários de crack e cocaína.
Frente à gravidade do problema, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), apresentou em março de 2012, e sendo aprovada em abril de 2013, uma proposta de política pública que prevê a internação compulsória de dependentes químicos após serem avaliados por médicos. Essa proposta gerou polêmica por todo o país, com opiniões favoráveis e contrárias.
Esse tema foi escolhido pela sua atualidade e importância diante das vidas de todos nós, visando, sobretudo a compreensão do leitor acerca do tema e a possibilidade de auxiliá-lo na formação de uma opinião sobre o assunto colocado.
Visto que, mais do que nunca, o crack tem se tornado um problema de todos nós, esse trabalho busca responder a seguinte questão: “Como a internação compulsória afeta o consumo de crack entre a população de rua no Estado de São Paulo?” O objetivo principal desse trabalho é averiguar os reflexos da internação compulsória no consumo do crack entre a população de rua no Estado de São Paulo. Os objetivos