Trabalho
CAMPUS UNIVERSITÁRIO “MINISTRO PETRÔNIO PORTELA” - ININGA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO “PROF. MARIANO DA SILVA NETO”
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA (TURMA T02)
DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR: PEDRO PEREIRA SANTOS
A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL:
TRAJETÓRIA HISTÓRICA
GRUPO 3
ÍTHALO DA SILVA CASTRO
OLAVO DIONÍSIO DA SILVA DIAS
MARCELO RICARDO DA SILVA RODRIGUES
ANA GABRIELA PEREIRA MOURA LEITE
ÍSIS DA SILVA SOUSA
TERESINA, PIAUÍ – JUNHO DE 2013
1. FILOSOFIA E ENSINO NA COLÔNIA E NO IMPÉRIO
Os jesuítas não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia para o Brasil, mas também seus métodos pedagógicos. As primeiras normas de estudo na Companhia de Jesus foram as Constituições. A partir daí, foi organizada a Ratio Studiorum, um verdadeiro código pedagógico dos Jesuítas, inspirado no Tomismo, nas concepções de Aristóteles e no movimento renascentista, tornando-se lei geral em 1599. Apresentada pelo Papa Paulo III, este código fundava-se na valorização da educação com caráter humanístico, baseado no proveito das almas, na vida e doutrina cristãs, e na propagação da fé.
O ensino do latim era visto como fundamental para a formação do homem. Quanto à organização e plano de estudos da Companhia de Jesus, os professores do curso de Filosofia deveriam concluir o curso de Teologia, para que, assim, a doutrina tivesse segurança e fosse mais útil à teologia. E o mais interessante: aqueles que demonstrassem mais liberdade nas opiniões deveriam, sem hesitações, ser afastados do magistério.
Todavia, em 1759, durante a reforma Pombalina da Educação, os jesuítas foram expulsos pelo reino português, ocorrendo grandes transformações políticas, econômicas e culturais em Portugal. Isto repercutiu de forma direta na educação brasileira, principalmente na ainda presente Filosofia, além de um vínculo com o Iluminismo do século XVIII.
O