Trabalho
Universidades cruzam oceano para compartilhar pesquisa e conhecimento com instituições de língua portuguesa
Parcerias e acordos de cooperação com universidades africanas de língua portuguesa estão possibilitando a professores e alunos levar contribuições e trazer experiências em diversas áreas do conhecimento. Minas Gerais tem pelo menos quatro representantes e, por videoaulas ou presencialmente, as federais de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, de Juiz de Fora (UFJF) e de Viçosa (UFV), na Zona da Mata; e de Ouro Preto (Ufop), na Região Central, prometem fazer a diferença. No último edital de pesquisa do governo federal destinado à mobilidade internacional, a UFMG se destacou ao apresentar o maior número de propostas, com 30% do total.
Vinte e duas universidades brasileiras apresentaram 56 projetos no edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Pessoal (Capes), lançado no fim do ano passado, por meio do Pró-Mobilidade Internacional. O programa visa incentivar o intercâmbio entre professores e alunos das instituições que fazem parte da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp). O resultado da seleção ainda não foi divulgado. As propostas são para o desenvolvimento de trabalhos no Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde e Angola.
A UFMG tem 16 projetos, nas áreas de linguística, letras e artes, ciências humanas, engenharia, medicina, ciências da saúde e ciências agrárias.
Um dos exemplos é a cooperação internacional entre UFMG e Universidade de Lurio (Unilurio), em Nampula, para estrutura e consolidar um curso de engenharia mecânica no Norte de Moçambique. Na região, a mineradora Vale instalou a maior mina de carvão do mundo, está construindo uma ferrovia e fará um novo terminal portuário. A intenção da UFMG é estabelecer parceria com a Vale.
Outro projeto para dois anos de pesquisa, na área de educação física, se propõe a avaliar uma amostra de crianças entre seis