Trabalho
A arte em si é mais antiga que o termo românico, empregado a partir da década de 1820 por Charles de Gerville e Le Prevost, e usado sistematicamente pelo arqueólogo Arcisse de Caumont, que conseguiu batizar com esse termos as construções hoje conhecidas como tais (embora ele tenha incluído também exemplares de períodos anteriores).[1] A arte hoje dita românica foi redescoberta, visto que por um longo tempo foi desprezada, escondida debaixo de reformas e outros estilos, ou mesmo ignorada e destruída. Mais à frente,a Arte Renascentista foi totalmente voltada ao ser humano, o antropocentrismo ou seja , foi uma forma que os artistas tiveram de criticar a Igreja, colocando o homem como o centro do universo e não Deus um dos maiores artistas que caracterizou esse período foi Giotto.
História
Depois de passar por muitas turbulências, desde o fim do Império Romano até o século XI, aproximadamente, a Europa medieval vive um momento de estabilidade e crescimento. O comércio volta a florescer e as cidades começam a prosperar, mesmo que timidamente.
Até então a arte era difusa e diferente entre os variados povos europeus. Isso mudaria com o "crescente entusiasmo religioso",[2] cujas causas são, entre outros fatores, as peregrinações que cresceram e as Cruzadas para libertar a Terra Santa. Com todas essas mudanças é plausível o nome românico, visto que a Europa se romanizou como nunca desde o início da Idade Média. A única coisa que faltava, a autoridade política central, foi, até certo ponto, ocupada pelo Papa. Sem um poder nas mãos de um único rei, é a Igreja que centralizará o controle sobre o pensamento e a vida da época e será a primeira responsável pela unificação da Europa desde a queda do Império Romano.
Esse crescimento religioso se refletiria na construção de inúmeras igrejas. Nas palavras do monge Raoul Glaber, citado por Ramalho,[3] "à medida que se aproximava o terceiro ano após o ano 1000, via-se em quase todo o universo, em particular na