Trabalho
A inflação pode ter várias causas, embora seja, em essência, um fenômeno de natureza monetária. Quando não acompanhada por expansão da oferta monetária, tende a auto extinguir-se. Expressa-se por variados ritmos, produz efeitos que vão além das fronteiras convencionais da economia. A velocidade com que se manifesta varia de caso para caso. Por isso, proliferam os adjetivos empregados para tipificá-la. Quanto à velocidade da alta, as expressões usuais são inflação rastejante, inflação acelerada e hiperinflação. Quanto às causas, há inflações de custo, de procura, estruturais e inerciais. Quanto aos tipos, podem ser abertas, reprimidas, corretivas, recorrentes e crônicas. E estes adjetivos podem ser combinados entre si para identificar processos de maior especificidade.
A inflação de procura resulta de uma capacidade de dispêndio em relação à oferta agregada: acelera-se mais à medida que a economia se aproxima do pleno emprego. A de custos de variações nas remunerações dos fatores de produção: quando a de um deles se expande, sem comprimir as dos demais, transmite-se para os preços, podendo dar origem a uma espiral de alta. A estrutural é atribuída a desequilíbrios crônicos, como os que podem ocorrer na estrutura da oferta, na distribuição da renda e da riqueza e na rigidez dos orçamentos púbicos. E a inercial resulta de um conjunto de fatores de auto propagação, resultantes de expectativas e comportamentos e da prática generalizada da indexação.
A dinâmica e a