Comentário sobre o filme "o nome da rosa"
Adso, um sacerdote, certo de que morrerá em breve, decide relatar a experiência, que teve quando jovem num Mosteiro, onde presenciou o desvendamento de alguns crimes que estavam sendo atribuídos ao “demônio” e ao Apocalipse. Acompanhado de seu preceptor, ele se intriga com o mistério de algumas mortes, e chega até mesmo a ter conflitos internos, quase cedendo à tese Apocalíptica que corria nos diálogos do local. Mas seu preceptor, William de Baskerville, com uma mente ágil e desenvolvida vai aos poucos lhe mostrando que tudo tem uma explicação lógica.
No desenrolar do enredo, Adso conhece uma bela jovem, pela qual se apaixona. Esta moça, sendo uma camponesa pobre, trocava favores pouco morais aos monges em troca de comida. Ela também se mostra muito atraída por Adso, que pensa em vão em defendê-la quando esta é acusada de bruxaria pelo tribunal da Inquisição.
Mas como disse anteriormente, não é aí que habita o foco moral da narrativa. Nas entrelinhas, fica a crítica à Igreja, que por séculos literalmente escondeu, e ainda esconde, sem dúvida, conhecimentos iluminadores de toda a humanidade. Podemos perceber também uma importante abordagem no que diz respeito às hierarquias eclesiásticas e à corrupção dentro de tais ordens.
Nenhuma das cenas do filme em particular, prendeu minha atenção isoladamente. Mas posso assegurar que o que mais me inquietou foi, sem dúvida, o esforço do monge William de Baskerville, preceptor