Trabalho
Cultura
Desenvolvimento literário: Devido à tranqüilidade política resultante da conciliação e entusiasmo com a boa situação econômica trazida pelo café, D. Pedro II decidiu investir na cultura. Por ser um processo incentivado pelo próprio imperador, o movimento cultural se engajou numa “redescoberta” da nação brasileira idealizado pelo monarca. Os historiadores, pintores e literários adoraram o monumentalismo, segundo o enfoque do Romantismo. O romantismo é marcante na literatura até o final do século XIX, quando cede lugar para o realismo. A prosa de ficção romântica se alterna entre o nacionalismo indigenista e o relato de costumes tipicamente brasileiros. O instituto Geográfico e Histórico Brasileiro, fundado pelo regente Araújo Lima, contou com o total apoio do imperador. O instituto se manifestava de acordo com o nacionalismo conservador que marcou o apogeu do Império escravagista. D. Pedro mandou para Portugal bolsista, inspirado no romantismo, que estava na moda na Europa e que não gostava dos modelos estéticos clássicos, teve no período entre 1837 e 1869 a sua fase áurea com a literatura romântica indianista. O romantismo surgiu no Brasil , em 1836, com o lançamento da revista Niterói, fundada em Paris por Gonçalves de Magalhães e seus colegas. O movimento ficou conhecido no Brasil como indianismo e teve entre seus maiores autores está o poeta Gonçalves Dias e o romancista José de Alencar. Fagundes Varela foi o primeiro a tratar o temo do negro em Mauro, O Negro, em seguida Castro Alves ficou famoso com suas poesias a favor de causas sócias e políticas, destacando-se em O Navio Negreiro, por exemplo. A novidade da ficção foi o romance folhetinesco, que misturava um afastamento do objetivo ao relato de acontecimentos, com humor e crítica social. Nele tiveram destaque: Joaquim Manuel de Macedo, com A Moreninha e Manuel Antonio de Almeida, em