Resumo
O surgimento do capitalismo comercial, no início da Idade Moderna, está fundamentado tanto no progresso econômico dos séculos XVI - XIII quanto na crise dos séculos XIV - XV.
O primeiro fator contribuiu para a formação da burguesia, o desenvolvimento da vida urbana, o incremento da produtividade agrícola e artesanal, a intensificação do comércio e o despontar de um sistema financeiro. O segundo fator desorganizou de tal maneira a sociedade européia, que tornou necessária a intervenção do Estado, recém-nascido, para superar as dificuldades.
Num sentido genérico, o capitalismo pode ser definido como um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção, os quais são utilizados de maneira a se reproduzirem continuamente. Os indivíduos desprovidos de capital integram-se no sistema colocando à venda o único bem que possuem – sua força de trabalho, vista como uma mercadoria e, portanto, tendo valor variável, conforme a sua oferta e procura.
A expansão ultramarina – A expansão ultramarina européia representou uma forma de superar a depressão econômicas dos séculos XIV – XV, através, fundamentalmente, da busca de trigo e ouro.
O desenvolvimento comercial – As grandes transformações sexuais deram-se no plano internacional, com os europeus inaugurando e coordenando um circuito sexual pela primeira vez verdadeiramente mundial.
O desenvolvimento artesanal - A evolução da indústria ocorreu quando, devido ao crescimento populacional e à formação de impérios coloniais, o setor produtivo foi pressionado para intensificar suas atividades.
O Mercantilismo - Como já mencionamos, a intervenção do Estado era a fórmula mais rápida e eficaz para se superar a crise de fins da Idade Média. Enquanto no plano político esse fortalecimento do
Estado levou ao Absolutismo, no econômico gerou o Mercantilismo. Trata-se de uma política de intervenção econômica praticada pelo Estado Moderno, em especial na