Trabalho
1.Introdução:
A comunicação coloca o leitor diante de três diferentes figuras, a do emissor, do receptor e a da mensagem. A inter-relação entre essas diferentes figuras que consiste o fenômeno da comunicação, que através de suas variantes se distingue, seja na linguagem coloquial, na norma culta, nas gírias ou variações regionais. O importante é entender que o conceito de certo ou errado em variantes lingüísticas não existe, cada variante deve está em conformidade ao seu emissor ou ao seu receptor para que seja bem empregada.
Porém alguns conceitos são fundamentais quando falamos de adequação da forma de comunicação, um deles é o conceito da intertextualidade que é uma das mais importantes ferramentas da língua portuguesa e que é constantemente empregada em técnicas de redação. Define-se como intertextual e inter-relação entre diferentes textos, ou seja nada mais que um “diálogo” entre textos que pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo, pois implica a identificação e o reconhecimento de remissões a obras ou a trechos mais ou menos conhecidos.
A identificação da intertextualidade tem grande influência no “conhecimento de mundo” do leitor, o que o torna em certos casos algo subjetivo.
Costuma-se falar em cinco tipos de intertextualidade, como a paráfrase, a paródia, a epígrafe, a citação e a estilização que é o principal objetivo desse trabalho e que iremos discutir.
2. Paráfrase:
Nesta modalidade de intertextualidade o autor caminha de mãos dadas com o outro outros, o trono ambos os textos bem próximos, sem desvio nenhum ou um desvio mínimo, mantendo a idéia central do texto original, o exercício da paráfrase é ótimo para se desenvolver o poder de síntese, de clareza e precisão textual. Uma boa paráfrase deve manter a ordem de idéias do texto original, não omitir nenhuma informação, não fazer nenhum comentário em relação ao texto, ou seja manter-se distanciado, não fazer uso de repetições e procurar usar