Trabalho H
COUTINHO, Ismael de Lima (1976) Gramática histórica. Editora: ao livro técnico.
O Latim era falado antigamente na região do Lácio, onde ficava a cidade de Roma que foi crescendo e, à medida que conquistava novos povos, impunha o latim como meio de comunicação obrigatória, transformando-o assim em língua oficial por toda a extensão do longo Império Romano. Esse idioma foi levado a essas regiões era o popular (vulgar), uma língua em constante evolução, dinâmica, falada por soldados e pessoas que provinha de vários lugares, o que tornava diferente da língua falada na cidade de Roma. Os povos conquistados pelos romanos já possuíam uma língua e, ao serem obrigados a empregar o latim, modificavam bastante a pronúncia, incorporavam ao vocabulário latino palavras suas, resultando disso uma língua, desenvolvida com o tempo, que não era exatamente o latim. A língua falada pelos conquistadores ,o latim, dominou quase toda região. Podemos reconhecer duas modalidades de latim: o latim clássico, gramaticalizado, usado pelas pessoas cultas, era falado e escrito; o latim vulgar, usado pelo povo, era apenas falado.
A partir do capitulo latim vulgar e latim clássico do livro Gramática histórica, Ismael mostra que apenas havia o latim, até o idioma se estilizar e virando uma ferramenta literária que passa ter dois aspectos: o clássico e vulgar. São duas modalidades do latim, a literária e a popular, receberam a denominação respectivamente de sermo urbanus e sermo vulgaris.
Coutinho expõe que “o latim clássico a língua escrita, cuja imagem está perfeitamente configurada nas obras de escritores latinos. Caracteriza-se pelo apuro do vocabulário, pela correção gramatical, pela elegância do estilo, numa palavra, por aquilo que Cícero chamava, com propriedade, a urbanista” (pág.29).
Já o latim vulgar era usado pelos mais pobres da sociedade e depois passou a ser utilizado por toda sociedade romana. No qual abrangia pessoas incultas que eram