trabalho e sociedade
As primeiras tentativas de explicar a vida social dos seres humanos foram feitas com base no estudo do que hoje conhecemos pelo nome de Estado. De fato, tanto Platão (427-347 a.C.), em seu texto A República, quanto Aristóteles (384-322 a.C.), autor de Política, tiveram como objeto primordial de estudo a organização política da pólis (cidade Estado) grega e só secundariamente a sociedade. Foi preciso esperar a época moderna, com o desenvolvimento do capitalismo e da sociedade civil burguesa a partir do século XVIII para que a sociedade passasse a ser um objeto particular de interesse e reflexão. A partir de então, a sociedade começou a ser vista como uma totalidade, da qual o Estado é apenas uma parte.
No século XIX, o pensador alemão Karl Marx (1818-1883) chamou a atenção para a importância das condições materiais (econômicas) de existência na formação das sociedades. Segundo ele, antes de fazer poesia e formular ideias filosóficas, o ser humano precisa alimenta-se e garantir sua sobrevivência. Dessa forma, dizia ele, "o modo de produção da vida material condiciona o processo, em geral, da vida social, política e espiritual':
Bens e serviços
Quando vamos a um supermercado comprar alimentos, produtos de limpeza ou eletrodomésticos, estamos adquirindo bens. Em contrapartida, quando pagamos a passagem de ônibus ou uma consulta médica, estamos comprando serviços.
Bens são todas as coisas materiais colhidas na natureza ou produzidas para satisfazer necessidades humanas. Serviços são as atividades econômicas voltadas para a satisfação de necessidades e que não estão relacionadas diretamente à produção de bens.
Um vendedor de sapatos, por exemplo, presta o serviço de fazer chegar ao consumidor o produto do fabricante. Um médico, ao utilizar seus conhecimentos para tratar um paciente, está prestando um serviço. Um taxista emprega sua habilidade em conduzir veículos para o transporte de passageiros. Esses profissionais são prestadores de