O Trabalho e a Sociedade
O trabalho existe para satisfazer as mais diversas necessidades humanas, das mais simples (comida, abrigo) às mais complexas (lazer, crença); enfim, necessidades físicas e espirituais.
A História mostra que o trabalho é visto de formas diferentes e valorizado de acordo com a relação que cada sociedade estabelece com esta atividade.
• O conceito de trabalho na antiguidade
A ideia e o conceito de trabalho humano quase sempre estiveram associados à fadiga, ao sofrimento e à dor, tanto que sua origem etimológica advém do termo latim tripalium, “que era uma espécie de instrumento de tortura ou uma canga que pesava sobre os animais”. Nota-se, ainda, uma distinção qualitativa e valorativa entre o trabalho manual (aquele puro e simples, desprovido de criatividade) e intelectual, com superioridade deste em relação àquele, o que persiste até a atualidade.
• O trabalho através dos tempos
No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver (acepção bíblica). A necessidade de comer de se abrigar, etc. era que determinava a necessidade de trabalhar. O avanço da agricultura, de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como sua organização e até o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos, criou a ideia do "emprego". Nos tempos primitivos, da Babilônia, do Egito, de Israel, etc., havia o trabalho escravo e o trabalho livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento de ciência, mas não havia o emprego, tal como nós o compreendemos atualmente.
Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três