trabalho e sociabilidade

A prática como trabalho e a inserção do assistente social em processos de trabalho A proposta curricular atual contém dois elementos que representam uma ruptura com a concepção dos anos 80,considera a questão social como base de fundamentação sócio-histórica do Serviço Social , apreende a prática profissional como trabalho e o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho. É importante destacar que o trabalho, quanto a cultura profissional do serviço social esteve voltada para historia da sociedade, pela exploração do trabalhador que vende sua força de trabalho para conseguir se manter no sistema capitalista que visam apenas lucro não importa como, provoca-se nos assistentes sociais questionamentos de como vai ser sua intervenção ,quais as resposta que vão dar diante das demandas vindas, das desigualdades de classe e pelo proletariado explorado e pelas inúmeras expressões da questão social vindas a partir do acirramento do capitalismo. A questão social deixa de ser considerada apenas como desigualdade social entre pobres e ricos, passando a considerar as particulares, formas de luta dos trabalhadores, de resistência material e simbólica acionadas pelos indivíduos sociais, passa a ser indivíduos que vivem em uma sociedade que tem deveres a cumprir como também tem direitos que se deve ser garantidos. A análise da prática do assistente social como o trabalho integrado em um processo de trabalho permite a mediação entre a interconexão entre o exercício do Serviço Social e a prática em sociedade, seu caráter interventivo exige que, além de conhecer a realidade na sua complexidade, crie mecanismos para transformá-la na direção de determinado projeto sócio-profissional. Esse desafio requer uma instrumentalidade que contenha um suporte teórico-metodológico à altura da complexidade da dinâmica social. Nesse aspecto, a categoria de mediação constitui-se em uma requisição indispensável ao desfilamento