Trabalho e consumo
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
ENSINO APRENDIZAGEM CONHECIMENTO E ESCOLARIZAÇÃO VIII
MOVIMENTO HIPPIE E ARTESÃOS:
OUTRA VISÃO DE TRABALHO E CONSUMO
Francine Vargas da Silva
Jéssica Aline Leal da Rosa
Jéssica Nunes Pereira
Juliana Ribeiro Cigales
Laiz da Rosa Silveira
Maíra Rosenthal Freitas
Pelotas, Fevereiro de 2014
Introdução
Neste trabalho, buscamos relacionar o tema transversal Trabalho e Consumo, fazendo contrapontos em relação ao movimento hippie das décadas de 1960 e 1970 e os artesãos que hoje ainda são chamados de “hippies”, sem se levar em conta a reconfiguração que esse movimento teve ao longo das últimas décadas.
Para conceituar a ideia de trabalho implícita nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Trabalho e Consumo usamos a concepção de que o trabalho é a modificação da natureza, por meio dos seres humanos de forma a satisfazer suas necessidades. A importância de que o tema seja discutido e ensinado se refere ao fato de que “ao mesmo tempo, que organiza e transforma a natureza organiza e transforma o próprio homem e sua sociedade.” (p. 347)
Nos temas transversais, o conceito de consumo é pensado articuladamente com a noção de trabalho, quando encontramos, que originalmente o consumo provém das:
“relações que os seres humanos estabelecem entre si e com a natureza , de caráter econômico, político e cultural, produzem modos de ser e de viver e definem a cada momento, o que será imprescindível ao bem viver: um conjunto de bens e serviços que são produzidos por toda a sociedade, que poderão ser usufruídos (BRASIL, 1998, p.343).”
Em matéria de trabalho e consumo, não podemos nos abster de lembrar que suas condições dependem das oportunidades existentes e da falta delas. No caso do Brasil, essa relação vem sendo caracterizada pela desigualdade. Desigualdade de oportunidades de trabalho e ocupação, assim como a desigualdade de valorização atribuída a