trabalho e consumo
De acordo com o presidente do Sine/IDT, Gilvan Mendes, já foram colocados no mercado 40.086 trabalhadores de janeiro a junho deste ano. Em relação ao primeiro semestre de 2013, quando a instituição intermediou 41.230 vagas, o total apresenta uma pequena redução de 2,77%. "Acreditamos que, até o fim do ano, vamos conseguir inserir mais 42 mil e atingir nossa meta para 2014. Mas não descartamos crescimento", afirma.
Setores
Gilvan explica que essa retração está ligada a uma desaceleração econômica no Ceará no primeiro semestre, principalmente na indústria de transformação. O segmento de calçados, segundo aponta, foi um dos que mais sofreram com a retração dos empregos, seguido da construção civil no Estado.
Já os setores de comércio, agricultura e principalmente serviços, por sua vez, apresentaram crescimento de janeiro a junho e foram responsáveis por "segurar" o mercado. "Nossa expectativa para o segundo semestre é boa. Embora alguns setores estejam em crise, outros não estão", destaca Mendes.
"A própria indústria deverá produzir mais para atender à demanda do varejo, por conta das vendas de fim de ano. A tendência, então, é que a procura por mão de obra cresça até dezembro", avalia Mendes.
Varejo
O executivo lembra que, no varejo, diversos trabalhadores são inseridos no mercado do trabalho no segundo semestre. Neste ano, complementa, as contratações temporárias deverão ganhar mais força após as eleições de outubro. "Nos últimos meses do ano, as lojas chegam a contratar, em média, 12 mil