Trabalho e Aprendizagem
Ana Paula Neves e Elaine
Assim como as artes liberais, as letras encontraram obstáculos, as atividades técnicas eram tidas como suspeitas pelos homens “livres”. Exceto a agricultura que era de domínio dos donos dos solos
“Patres”.
A arte da pintura por exemplo era cultivada como lazer e não para obter ganhos por isso, o exercício de todas as outras atividades eram de responsabilidade dos escravos e libertos.
A necessidade de conhecimento e habilidades só eram possíveis através do estudo das letras.
Começa a partir daqui a surgir a qualificação profissional. Os escravos detentos de conhecimento e habilidades eram vendidos ou alugados com preço bem mais alto do que os desprovidos de conhecimento. Segundo relato de Plutarco, Catão e Crasso assim faziam.
Os escravos que ensinassem e educassem por conta própria as crianças receberiam dinheiro por elas. Era um negócio altamente lucrativo, se ganhava mais dinheiro negociando escravos com grandes habilidades (banqueiros, administradores, escrivões...) do que com a produção das fazendas.
Os Plebeus Livres eram na maioria estrangeiros com grandes habilidades que migraram para
Roma. Não possuíam terras porque não eram cidadãos, por isso não exerciam poder político e esta conquista foi longa
Surge as associações de acordo com os ofícios:
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Flautistas;
Ourives;
Lenhadores e marceneiros;
Tintureiros;
Sapateiros;
Coureiros e curtidores;
Cobreadores;
Paneleiros;
Fabris (ferro e prata) e outros...
Com isto também surge a categoria do grau de conhecimento que vai desde a
1ª aprendizagem até o domínio completo do ofício (profissão), excluindo a prática da escola de estudo liberais, que trata das coisas que um jovem livre deve conhecer e as coisas que um jovem não livre não deve conhecer. Os dois mundos deveriam ficar separados. As áreas de conhecimento ligadas ao raciocínio eram chamadas de áreas de primeira espécie